segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Templos Religiosos XXI - IGREJA de SÃO JOÃO NOVO (01)


Templo do Séc. XVII a Igreja de São João Novo que esteve integrada no Convento do mesmo nome apresenta na fachada grandes semelhanças com a Igreja de São Lourenço ( ou dos Grilos ) num estilo de transição entre o clássico e o barroco.

O Convento que lhe estava agregado foi abandonado em 1832 e nele se encontra actualmente instalado o Tribunal Criminal e Correccional que mantém o mesmo nome.

Referência especial para a majestosa abóboda de pedra que cobre a capela-mor.

Seguem-se as imagens:






E assim vamos caminhando e dando a conhecer estes locais de culto que proliferam na cidade.
Continuaremos na próxima semana. Até lá. Fiquem bem.







segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Templos Religiosos XX - Igreja de SÃO NICOLAU (02)


Terminamos hoje as edições dedicadas a esta histórica igreja situada na rua do Infante D. Henrique.

No espólio artístico e mobiliário desta igreja são referência vários móveis da Sacristia, peças de prata dourada dentre as quais um Cálice do Séc. XVI, um valioso missal de 1736 e dois Baldaquinos portáteis que serão talvez os únicos exemplares do género existentes em Portugal.

Eis as imagens:











Chegamos assim ao fim desta mostra. Esperamos continuar na próxima semana. Até lá. 
Fiquem bem.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Templos Religiosos XX - Igreja de SÃO NICOLAU (01)


Era numa pequena ermida do Séc. XIII que se efectuavam os serviços religiosos da freguesia de S. Nicolau até que a necessidade de se criar um espaço maior levou à demolição da ermida e à construção duma nova igreja dando lugar à Igreja de São Nicolau em 1671.

Destruída por um incêndio em 1758 a sua reconstrução foi dada como concluída em 1762 em estilo misto de Barroco e Neoclássico.

O actual adro gradeado foi instalado em 1832 2 a frontaria viria a ser revestida com azulejos em 1861.

O ambiente interior austero brinda-nos com imagens magníficas, belos púlpitos e altares com um trabalho fabuloso.

Asa imagens serão apresentadas em duas edições. Apreciem a primeira série:













Terminaremos na próxima semana com a apresentação da segunda série de imagens que captamos nesta igreja. Até lá. Fiquem bem 

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Templos Religiosos XIX - Igreja de SÃO PEDRO de MIRAGAIA


No seu início Miragaia era uma terra de pescadores o que será a explicação mais acertada para o facto de terem escolhido São Pedro para seu padroeiro, dando também o seu nome à primitiva igreja.

Essa primitiva igreja medieval teria sido reconstruída nos Sécs. XVII e XVIII sofrendo várias alterações e configurações até se fixar com a arquitectura que hoje apresenta.

Foi nesta igreja que em 1453, os cristãos fugidos de Constantinopla ( que havia caído nas mãos dos Turcos ) depositaram um valioso espólio que haviam conseguido salvar na fuga.

Desse espólio constavam as relíquias de São Pantaleão as quais foram décadas mais tarde transferidas pelo Bispo D. Diogo de Sousa para a Sé Catedral onde ainda hoje se encontram. Na igreja de Miragaia terá ficado apenas o osso de um dos braços do santo.

São Pantaleão, a par de Nossa Senhora da Vandoma é hoje considerado Padroeiro da Cidade do Porto.

E dito isto, vamos às habituais imagens:





















E assim terminamos a apresentação desta igreja histórica e sem dúvida um belo representante do património religioso da nossa cidade.
Voltaremos na próxima semana. Até lá. Fiquem bem










terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Templos Religiosos XVIII - IGREJA do CORPO SANTO de MASSARELOS (02)


Por motivos de ordem pessoal não publicamos ontem, como habitualmente, estas páginas contudo para que não ficassem muito afastadas da 1ª edição decidimos fechar hoje este tema relacionado com a Igreja de Massarelos.

Oferece-nos neste momento dizer que todo este património se encontra a cargo da "Confraria das Almas do Corpo Santo de Massarelos, fundada em 1394, (ano do nascimento do Infante D. Henrique) e para a qual os encargos de manutenção do templo se estão a tornar insustentáveis.
O telhado ameaça ruína e o interior pede restauro.
A Confraria vai desenvolvendo esforços e organizando eventos no sentido de angariar fundos para fazer face às despesas mas têm vindo a ser manifestamente insuficientes.

Quem sabe um dia o IPPAR ou a própria Autarquia da cidade venham a tomar medidas que ajudem a reparação deste verdadeiro monumento Nacional.

Passamos de imediato às imagens lembrando que as esculturas apresentadas são peças que se encontram no pequeno museu da igreja, algumas delas esperando o necessário restauro.
De realçar também o belo Painel de Azulejo que se encontra na fachada posterior representando o Infante e a epopeia dos Descobrimento












Assim termina hoje mais um dos trabalhos que temos vindo a dedicar às Igrejas da nossa cidade. Pretendemos continuar com este tema por mais algumas edições de forma a privilegiar no mínimo aquelas que têm mais impacto e importância histórica para a cidade. Até breve. Fiquem bem.